A felicidade dos residentes é a missão dos colaboradores do CliHotel de Guimarães
Como é a vida dos profissionais do CliHotel de Guimarães? Quais as suas principais atribuições e afazeres? Como se relacionam com os residentes? Como organizam o trabalho?
Procuramos saber um pouco mais junto de um ajudante de ação direta e de uma enfermeira. Saiba tudo em duas mini-entrevistas.
João Paulo Rodrigues
Como é o dia-a-dia de um Ajudante de Ação Direta no CliHotel de Guimarães?
JPR – Tudo começa na passagem de turno.
Temos de estar a par de tudo que se passou no turno anterior.
Somos responsáveis pela preparação das roupas, pela higiene pessoal dos residentes.
Asseguramos também o (re)posicionamento dos acamados.
Na hora da refeição, supervisionamos e alimentamos os residentes.
Auxiliamos ainda o corpo de Enfermagem e somos a retaguarda da receção.
Tendo em conta essas tarefas, quais as de maior exigência?
JPR – Cada residente é um caso. De uma forma genérica, a maior exigência é física.
Alguns residentes, em função da sua condição, exigem grande disponibilidade física da nossa parte. Mas há técnicas para amenizar esse esforço e, depois, com amor ao próximo e entreajuda, tudo se consegue.
É esse o melhor aspeto da função?
JPR – Sem dúvida. Dar um bocadinho de nós a quem já deu tanto. Há carinho de ambas as partes.
Nem sempre é fácil abstrairmo-nos das nossas questões pessoais, mas na vida dos nossos residentes vemos a nossa futura. Temos de procurar fazer por eles o que esperamos que façam por nós. O afeto mútuo melhora a disposição de todos.
Rafaela Mendes
Como é o dia-a-dia de uma enfermeira no CliHotel de Guimarães?
RM – Todos os dias, começa-se por preparar e confirmar a medicação que vai ser dada, se necessário, aos residentes. Juntamente com os cuidados associados à medicação, os residentes podem ainda necessitar de cuidados de enfermagem e de higiene. Um enfermeiro também promove o autocuidado e a autonomia de cada um, tendo de olhar para cada residente de forma multidisciplinar.
Tendo em conta essas tarefas, quais as de maior exigência?
RM – As maiores exigências são as variáveis que não conseguimos controlar. Nem tudo se consegue fazer de uma vez.
Há constrangimentos diversos, como o limite físico ou emocional dos residentes, a necessidade de envolver a família, a natureza dos procedimentos, entre outros.
Qual é o melhor aspeto da função?
RM – A melhor parte das funções inerentes a uma enfermeira é ver os pacientes sorrir. Por vezes, o dia não está a correr tão bem, mas vê–los sorrir, conversar com eles, já torna o dia de qualquer um melhor. Quando eles estão tristes até sentimos um aperto no coração.
É nessas alturas que temos de retribuir a felicidade que nos proporcionam, às vezes com pequenas conquistas. A felicidade deles é a nossa missão.
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